O mistério da caixinha aberta de
plástico
Todas as manhãs, quando vou caminhar,
Há uma lambreta usada,
Estacionada no passeio.
Ali passa a noite,
Porque o dia é para viajar o dono.
Tem um mistério.
Sobre seu banco está uma caixa aberta,
Sempre a mesma,
De plástico branco.
É irrisório. Mas alguma razão há.
Qual?
Talvez um dia encontre o turco
E lhe pergunte por gestos,
Que turco não sei.
Quando souber, direi…
Ouvindo excerto da sinfonia nº 5 de
Mahler
Berlim, 30 de Abril de 2017
7h51m
Jlmg
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