terça-feira, 25 de abril de 2017

Nuvens de sono...



Nuvens dormentes…

Mortas ou dormentes
Estas nuvens de Berlim.
Falta-lhes a brisa do mar
Para as fazer correr.

Ali estão especadas.
Nem sim nem não.
Imutáveis suas formas.
Como borrões na tela.
Se alimentam do silêncio
E da paz eterna.

Se elas vissem as da Ericeira,
Buliçosas, sempre a mudar,
Desatariam a correr de envergonhadas.
Umas papa açordas,
Só semeiam sono…

Ao menos deixassem o sol brilhar.
Assim, não!...

Berlim, 25 de Abril de 2017
13h39m
Jlmg




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