Cântico dos corvos
Incansáveis nas suas lides,
Sempre as mesmas,
A bem das crias,...
De manhã à noite,
Vão e vêm até ao chão.
Incansáveis nas suas lides,
Sempre as mesmas,
A bem das crias,...
De manhã à noite,
Vão e vêm até ao chão.
Fazem aldeias.
Escondem seu ninho
Onde bem o quiserem.
Vivem para eles,
Com suas regras.
Impõem respeito
E são bons vizinhos.
Poisam na estrada,
À frente dos carros.
Olhar sempre atento,
Aparente indiferença,
Ninguém os apanha.
Sempre nos topos
Dos pontos mais altos.
Vestidos de negro.
Tudo devassam.
Visitam varandas.
Peitoris das janelas.
Se fazem amigos
De quem os respeita.
Conheço casais.
Me conhecem também.
Estranham-me a ausência.
Me visitam à chegada
Como reis dos pardais…
Berlim, 27 de Abril de 2017
16h12m
Jlmg
Escondem seu ninho
Onde bem o quiserem.
Vivem para eles,
Com suas regras.
Impõem respeito
E são bons vizinhos.
Poisam na estrada,
À frente dos carros.
Olhar sempre atento,
Aparente indiferença,
Ninguém os apanha.
Sempre nos topos
Dos pontos mais altos.
Vestidos de negro.
Tudo devassam.
Visitam varandas.
Peitoris das janelas.
Se fazem amigos
De quem os respeita.
Conheço casais.
Me conhecem também.
Estranham-me a ausência.
Me visitam à chegada
Como reis dos pardais…
Berlim, 27 de Abril de 2017
16h12m
Jlmg
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