Chuva cinzenta escorrendo no chão.
O vento molhado soprando raivoso.
A neve prometida
Que tarda e não vem.
Só este bar com cor
Consola e convem.
Um estranho sabor
Me invade e domina.
Um navio sem norte,
Sem azul e sem mar.
Um ano que acaba
E apetece esquecer.
O outro que vem.
A esperança que nasce,
A manta de verde,
Raiada de sol...
Bar Motocas, arredores de Berlim,
27 de Dezembro de 2016
10h50m
JLMG
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