segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Abstracção...

Abstracção...

Abstraio dos ventos e das marés.
Me lanço ao mar da ilusão
com os pés bem assentes,
não vai cair ao chão.

Me guindo às profundidades infinitas
do meu ser.
Mo deu a divindade com seu saber infinito e o calor do seu amor.

Oiço baladas de melodia, desprendidas do indefinido,
me chegam e arrebatam o coração.
Desfalecido pelas ventanias e intempéries
que o cercam e querem soçobrar.

Do que em mim recebo gratuitamente,
eu quero partilhar igual e pronto.
Nada do que tenho e sou
é meu...

ouvindo o sublime das melodias

Berlim, 6 de Dezembro de 2016
8h40m
JLMG

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