segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Estrada molhada...

De novo, a estrada molhada...

Chovem salpicos com lama.
Vidraças ofuscas.
Nervos em riste.
A estrada vai cheia.
A velocidade latente.

A vida constante
De tanta gente igualzinha.
Táxis, polícias
E o socorro da estrada.
A luta da vida
Assim o impõe.

Há quem passeie e descanse.
Quem cumpra o dever
Visitando ausentes,
Por bem e por mal.

Assim foi e será.
Oxalá que em paz...

Bar dos Motocas, arredores de Berlim,
12 de Dezembro de 2016
11h6m

JLMG




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