domingo, 4 de dezembro de 2016

Minhas vértebras...

Minhas vértebras…

Terráqueas me rangem as vértebras.
Correm sulfúricos meus anelos profundos.
Raivosos esbracejam os corvos
Sem nada no chão.

Nas praias desertas dormitam as algas
Enquanto as ondas soltam bocejos.
Da espuma do mar se evolam fumaças.
Nuvens em bando avançam para a serra.
Pelos campos de estio
Chovem ameaças
Que o sol não chegue.
Das casas aflitas sobem as preces.
Faz tempos não chove.
Que grande desgraça!
A Deus que nos valha…
Berlim, 4 de Dezembro de 2016
11h13m
Jlmg

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