domingo, 24 de abril de 2016

um ritual...

Um ritual...

Tão simples, nem se dá conta.
Se repete. Este ritual solene.
Que nos abre o mundo.
Permite ver bem.
O céu e o chão.

Umas simples lentes de vidro.
Leves, sem devaneios,
dilatam as formas,
avivam os tons e as sombras,
sem alterar as formas.

Como fica mais belo o mundo.
Cheios de cor e luz.
Ao pé e ao longe.

Benditos óculos,
Companheiros bons
Que nos dão a mão
E nos fazem tão bem...

ouvindo concerto para violino nº 3 de Mozart
por Hilary Hahn

De novo em Berlim, 25 de Abril de 2016
6h9m

JLMG
Joaquim Luís Mendes Gomes

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