Castelo da Pena
Neste fim de tarde, luminosa e calma
que a natureza caprichou em dar,
se divisa daqui, ao longe,
sobre as altas cumeadas,
poisado,
o recorte fino e ténue,
de muralhas e ameias
dum castelo.
Será de Sintra?
São de cinza as cores
E de silêncio as suas lendas.
Se cobre de nuvens,
Com muitas penas,
São dos piratas,
Dos sarracenos,
Barcos à vela,
Vindos do mar.
Galgaram as pedras.
Tantas refregas.
Tanta barbárie.
Que mortandade!
Para reinarem.
Todos morreram.
Ninguém ficou.
Só as muralhas.
Só as ameias.
Fino recorte,
No horizonte!
Será de Sintra,
Castelo das Penas?...
Bar caracol, arredores de Mafra, 1 de Abril de 2016
18h49m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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