terça-feira, 5 de abril de 2016

minha forja...

Minha forja acesa

Acende pela madrugada
com o sol a arder.
A carvão e lenha.
Dá-lhe o vento
e fica em brasa.

Afio meus versos ardendo
e os malho
com toda a força,
na minha bigorna.

e dou-lhe a têmpera rija
em água pura.

Depois se vão afoitos,
A correr mundo.

Ora cavando a terra negra
ora a penedia dura
para que a semente nasça
e a obra fique.

Berlin, 17 de Junho de 2015
22h25m
Joaquim Luís Mendes Gomes







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