segunda-feira, 4 de abril de 2016

consolação das águas...

Consolação das águas...
Me consolo e lavo minhas mágoas
com as águas deste rio brando e leve,
onde flutua minha embarcação.
Fito as margens.
Choram tão tristes,
de presas às amarras
que as prendem.
Pendem do ar
Tantos cachos de ramos verdes, com vontade de voar.
Lá, ao longe,
vagueia esquecido
um rebanho de ovelhas.
Não sabem elas a sorte negra
que as espera.
Até as sombras choram sombrias,
ao verem nas águas,
a sua imagem.
Todo o mundo espera
que a chuva páre
e venha o sol...
Bar "Castelão" em Mafra, 4 de Abril de 2016
11h5m
Lmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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