Mercado das sombras
Secas, morrem as sombras, esquecidas, sem sol.
Se infiltram no chão.
Como sementes, germinam e luzem à luz.
Escravas, rondam as árvores vestidas de verde.
Submissas, seguem as passadas dos donos que vão para o mercado.
Vizinhas do nada e da ausência.
Tristonhas, se escondem nas sombras com inveja de cor.
Seu fado, apenas: ser sombra...
Mafra, 17 de Julho de 2019
15h45m
Jlmg
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