Bailando à sorte
Atei uma corda ao princípio e ao fim do mundo e pus-me a bailar no tempo.
Ao ritmo certo e cadência das marés vivas.
Meu balanço é longo. Vai da estrela polar ao cruzeiro do sul.
Vejo a terra, ronda e azul, a deslizar dormente pelo céu sem fim.
Abraço o sol como um planeta à sorte.
Mergulho pacífico no mar da serenidade.
Fico a flutuar perdido como um nauta vivo.
Meu sonho é a esperança na eternidade...
Mafra, 22 de Julho de 2019
15h35m
Jlmg
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