Lapidar as palavras
Pedras agrestes, cheias de arestas,
Buriladas a escopro e martelo, se tornam suaves, dóceis amêndoas de Páscoa.
Palavras pomposas, sem alma,
se tornam ôcas, vazias, frias, geladas.
Palavras humildes, veladas, sem sombras,
se tornam caixinhas que guardam verdades.
Palavras com peso, graníticas, eternas, valem tesouros.
Com todas se escrevem as prosas e versos, com histórias de sonho.
Mafra, 17 de Julho de 2019
13h21m
Jlmg
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