Minha sonda...
Andou perdida no universo a minha sonda.
Poisou à minha porta como um fiel amigo abandonado.
Fui ver-lhe a caixa preta.
Perscrutar-lhe os seus registos.
Poisou à minha porta como um fiel amigo abandonado.
Fui ver-lhe a caixa preta.
Perscrutar-lhe os seus registos.
Estou atónito.
Durante esta vida inteira,
seguiu meus passos sobre esta terra.
Durante esta vida inteira,
seguiu meus passos sobre esta terra.
Ali estavam nítidas as minhas brincadeiras de criança.
Quando a inocência ainda reinava.
As descobertas todas que fui fazendo.
No meu corpo e minha alma.
Para quê as diferenças?
Afinal, nem todos somos iguais.
O porquê dos pais.
Quando a inocência ainda reinava.
As descobertas todas que fui fazendo.
No meu corpo e minha alma.
Para quê as diferenças?
Afinal, nem todos somos iguais.
O porquê dos pais.
Depois a escola.
Primeiro salto nas aventuras.
Tantos feitios diferentes do meu.
A melhor forma de viver com eles.
Aprender a contar e ler.
Quando se abriu o mundo.
Primeiro salto nas aventuras.
Tantos feitios diferentes do meu.
A melhor forma de viver com eles.
Aprender a contar e ler.
Quando se abriu o mundo.
Muito maior que o pequeno terreiro das brincadeiras.
As disputas por ser melhor.
Faziam doer.
As disputas por ser melhor.
Faziam doer.
E aquele casarão estranho onde se ditava a missa e rezava a Deus...
Que queriam dizer?
Que queriam dizer?
E, por aí fora. Até ao dia de ontem.
Em que meu filho partiu um dedo.
Em que meu filho partiu um dedo.
Irei concentrar-me, por dentro dela e decifrar tudo
até ao meu derradeiro dia...
até ao meu derradeiro dia...
Bar "Os sete momentos" , Mafra 2 de Agosto de 2018
10h2m
Jlmg
10h2m
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário