terça-feira, 28 de agosto de 2018

Minha casa

Minha casa
É tão linda a minha casa,
Aquela que a sorte me deu.
Em me cansando da terra,
Hei-de levá-la pró céu.
Tem uma horta sadia,
Onde cultivo de tudo.
Basta abrir o cancelo,
Um braçado de couves,
Um punhado de alfaces,
Duas cebolas bem gordas,
Fazem uma mesa bem farta.
Tem à frente um jardim.
Onde me crescem flores.
Bate-lhe o sol todo o dia
Como se fosse na praia.
Enchem-me a casa de cores.
Quando acordo na aurora,
Há tanto perfume lá dentro,
Nem sei se estou dentro ou fora.
Bendita a minha casinha,
Aquela que a sorte me deu.
Podem-me dar todo o mundo
Não a troco por nada...
Berlim, 28 de Agosto de 2018
17h20m
Jlmg

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