segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Letra a lletra

Soletro meus versos, letra a letra

Como quem puxa a água dum poço à corda.
Encho o balde bem fundo e trago-o à tona.
Bebo dele e me refresco.
A outra parte sirvo à mesa dos amigos.

Suavize e mate a sede de quem chegue.
Sem olhar quem é.
Refresque e acalme a dor e o sofrimento que todos sentimos.
Ninguém está bem a cem por cento.
Minhas letras encham folhas de cor e luz.
Levem longe e sempre razões de esperança.
Lavem um pouco das muitas manchas que a sombra faz.
Embora não o pareça,
Nem tudo é mal no mundo.
O vença o bem e haja paz.

Berlim, 21 de Agosto de 2018
6h41m
Jlmg

Sem comentários:

Enviar um comentário