Meu veleiro...
Tomei o meu veleiro imaginário
e me abalancei ao mar da poesia.
Fiz-me ao largo,
até ver de longe a terra.
Uma orla verde e negra a borda,
sinuosa e branda.
Daqui de longe, ninguém adivinha o que vai nela.
O desassossego de tanta gente
em buliçosas correrias,
de manhã à noite.
Buscando o dinheiro e o poder
a qualquer preço,
é o seu lema,
como se a vida ali fosse eterna.
Prefiro a paz deste mar de calma
onde posso admirar o céu com suas estrelas,
a partir do convés deste meu veleiro imaginário...
Berlim, 12 de Novembro de 2016
16h9m
JLMG
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