quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Cada dia...

Cada dia tem sua farda...

Cada dia a sua farda.
Umas vezes negra,
Outras fulgurante.

Varia o fardo.
Umas leve outras pesado.

É do sol a culpa
Que os fabrica.
Segundo um critério
Que não tem regra.
Parece ao calhas.

Que importa à gente
Fazer as contas,
Se quem as soma,
Tudo baralha
E não dá conta.

Foi sempre assim.
Ele não engana.
Tantas vezes, triste,
As mais, contente.
É o que vale...

Berlim, 11 de Novembro de 2016
8h34m

JLMG




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