quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Apagou-se a noite...

Apagou-se a noite...

A noite apagou-se,
mas o dia nascente
é tão cinzento e pálido.
Mais valia não despertar.

Esperar que o sol,
como um avião que sobe,
emerja e rasgue
esta cortina de nuvens espessas.

De novo brilhem as cores da terra
como as pintou a Natureza.
Seja azul o mar e o céu.
Reluzam ao sol todos os tons de cor
das vestes
desde os vales até aos altos cumes.

Se cubram de algas verdes
todas as praias.

Surjam golfinhos a bailar nos rios.
Gravitem nos ares em bandos livres
todas as aves vindas de além fronteiras.

Surjam sorrisos dos rostos tristes
por mais um Inverno que nunca mais passa.

Berlim, 18 de Novembro de 2016
7h39m

JLMG


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