Calem-se todos os canalhas solitários...
Murchem de vergonha como folhas
todos os escalafrários que abundam.
Donde emergiram, se fomos nós, seus pais e avós,
que os parimos?
Onde buscaram eles a genealogia da ignomínia com que vivem,
se nós cumprimos sempre nosso dever?
Deitaram abaixo todos os robles do nosso império de honra,
com a maior desfaçatez.
Se alimentam de sangue e de suor dos outros, incapazes de qualquer acção.
Desçam depressa aos calabouços negros
e lá permaneçam até ao fim.
Fiquemos sós e os nossos mais lídimos valores reais.
Retomemos a nossa senda donde fomos escorraçados.
Se vire de vez esta página suja da nossa história!...
Berlim, 2 de Novembro de 2016
14h39m
JLMG
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