sábado, 21 de março de 2015

ninguém é de ninguém...

ninguém é de ninguém...

ninguém se pertence
nem é de ninguém.
o tempo passa por nós
como o sol atravessa o corpo.

cada dia é um sopro de vida.
que Alguém acendeu um dia em nós.
cabe-nos mantê-la a arder.
e a dar calor.
alumiando em volta,
o nosso chão.

e o de quem vai connosco.
nosso fruto ou companhia...

ouvindo Teresa Tarouca em
"deixa que te cante um fado..."

amanheceu fosco

Berlin, 21 de Março de 2015
7h46m
Joaquim Luís Mendes Gomes

Sem comentários:

Enviar um comentário