quarta-feira, 11 de março de 2015

nem a gasolina nem a carvão...

29º poema da casa nova
nem a carvão...nem a gasolina...
tenho um coração de carne.
igual ao de toda a gente.
sessenta badaladas por minuto.
se cansa e arfa.
sofre e ama.
me serve fiel,
desde o começo.
sem nada exigir.
sempre pronto.
nunca se negou a trabalhar.
por isso o guardo bem dentro,
lugar seguro.
seu alimento vem-lhe da alma.
e do Sol aceso
que me alumia...
Berlin, 11 de Março de 2015
16h24m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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