As pás do moinho
Incessantes, rodam ao vento
As pás do moinho.
Silvam soturnas.
De noite e de dia.
Inverno e verão.
Geram energia,
Sustento da vida.
Trabalham de graça.
Moem farinha.
Fabricam o pão.
Velas acesas não ardem.
Batalham sem medo.
Não se deixam vencer.
Casinhas redondas,
Pintadas de branco,
Debruadas de azul.
Alegram os montes,
Caravelas do ar.
Quereriam ser remos
Dum barco à vela,
Sobre as ondas do mar.
Mafra, 5 de Março de 2020
18h23m
Jlmg
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