Imponência das vestes
Pendem-lhe dos ombros dum corpo belo,
alto e esguio, umas vestes largas, até ao chão.
Dama velada. Um lenço lhe cobre o
rosto.
Olhos profundos, faíscam d’amor nas
suas órbitas.
Um lago largo e imenso se espraia na
profundidade de sua alma, quase divina.
Seus passos lentos e compensados
poisam leves sobre o chão estreme.
Uma brisa pura e fresca lhe ondula as
vestes e, pelo ar, à volta, se evolam ondas perfumadas de nenúfares
incandescentes.
É a princesa bela que, um dia, com
diadema, será nossa rainha, nosso reino de glória…
Berlim, 2 de Dezembro de 2019
7h54m
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário