Cataratas da minha terra
Que deslumbramento, ali escondido,
Entre rochosas encostas montanhosas!
Corre ao fundo, um ribeiro sinuoso.
Soluçando das cambalhotas que sofreu
atrás.
Vou no encalço dele até à sua fonte
E fico espantado.
Suas águas escorrem em catadupa,
Fervendo espuma branca,
Por uma garganta funda e pedregosa,
Entre duas montanhas.
Luta titânica da
natureza,
Reclamando seu
equilíbrio ancestral.
Acabou em paz tamanha
refrega.
Por isso, agora,
saltita alegre o ribeirito,
Regando as terras virgens
de verdura fértil,
Que tudo converte em
vinho e pão.
Saúdam-no festivamente,
os cavadores,
De enxada em punho,
Orientando as regas até
às raízes.
Quadro belo que Agosto
traz.
Ouvindo Schubert
Berlim, 7 de Dezembro
de 2019
9h27m
Jlmg
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