domingo, 8 de dezembro de 2019

Igreja matriz



Igreja velhinha de pedra, lavada
Das chuvas e neves mortais,
Erguida no pé de um monte que a natureza ergueu.
Torre sineira, esguia, ostentando a cruz,
Fonte de bênçãos.
Aldeia singela, perdida, nos longes da serra,
Longe do mar.
Banhada de sol e de azul.
Terra das gentes singelas.
Vivem do pão e do vinho
Que a terra lhes dá.
Sabem de cor as horas do dia,
Banhado de sol.
Puxam a pé seus carros de bois
Com lenha seca dos montes.
Aquecem o lar e cozem o pão.
Lavram os campos com arados e raviças de aço.
Colhem e secam as ceifas nas medas e eiras ao sol.
Festejam os santos e fazem promessas,
Rogando as bênçãos,
Afastados do mundo, mas voltados para Deus

Berlim, 8 de Dezembro de 2019
9h12m

Jlmg

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