Suaves recordações…
São suaves as recordações dos tempos da juventude.
Quando, o horizonte tinha a profundidade e alcance dum mar sem fim.
Quando, cada dia somava e não subtraía.
Jogar às cartas era só adoçar o tempo sem o sentir como perdido.
Quando se comprava tudo em prestações, sem atender ao prazo que custavam, somado ao preço.
Quando não havia tempo para meditar, mas só para o sonho.
Quando nossos pais só eram bons, mesmo que para ralhar.
Quando era bom o ir à missa mesmo que só para o depois no adro.
E como custava tanto o findar do dia só por acabar a brincadeira.
Agora, é só recordar porque, por mais que lembre, o passado não voltará...
Bar "O Caracol" nos arredores de Mafra, 30 de Julho de 2018
10h1m
Jlmg
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