Lua desgrenhada
Através dos ramos desgrenhados das árvores nuas, enxergo o luar da lua alba, iluminada, com rabiscos negros, indecifráveis, à flor da pele.
Sonidos indefinidos se espraiam pelo universo em tumultos imaginários.
Me quedo perplexo perante este quadro leve, aromático e cheio de luz.
À minha frente, sempre, a tapada real. Me alarga o mundo. Silenciosa e imensa.
Ainda há cavalos a pastar. Estou a vê-los. Imponente porte. Alheios, mas felizes.Saciados.
Sua metafísica, apenas, é ser felizes com a barriga cheia.
Não é a minha...
Ouvindo “ Silêncio” de Beethoven
Mafra, 14 de Julho de 2018
8h12m
Jlmg
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