sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Casa da poesia

A casa da poesia...
É rainha
Não mora em palácios.
É sóbria e recatada.
Atenta ao belo
Onde quer que esteja.
Não tem regras nem códigos.
É perfume que emana natural
Como a lava dum vulcão.
Adora as alturas luminosas
Donde alcança o horizonte.
Se espraia colorida pelas encostas e Vales floridos.
Saboreia o mar e suas convulsões de espuma.
Dança em graça ao vento em fúria
Como na mais débil e brisa fresca.
Seu mar é o da simplicidade.
Sorri aos cambiantes das cores e dos sorrisos.
Se banqueteia com as delícias da formosura.
Seu ópio é o sonho e a fantasia.
Foge das pedras sem musgo
Como o diabo foge da cruz.
Adora lagos e rios mansos.
Busca as sombras doces das latadas.
Bar Castelão em Mafra, 4 de Agosto de 2017
8h56m
Jlmg

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