Asas de Albinoni…
Me deixo ir nas asas de Albinoni.
Cansado de andar às voltas,
Desaguei aqui e fui.
Fascinação da suavidade, dolente e
pura,
Duma melodia leve e sã.
Como bálsamo, caíu em mim, uma chuva branda
e fresca.
Subi de novo para além das nuvens.
Revi meu ser.
A casta verdadeira que minha alma
tece.
Se espraia em mim o odor perfumado da
beleza.
Arrumo minhas ideias e parto, de
novo,
Para as sendas agrestes da
existência.
Onde, inesperadamente, há furacões e
vendavais.
Quero navegar sereno.
É medonho o mar enfurecido
Onde, por mais resistente, não há
calado que resista…
Frente à Tapada, 7 de Agosto de 2017
7h43m
Ouvindo Albinoni
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário