domingo, 6 de agosto de 2017

Asas de Albinoni...



Asas de Albinoni…

Me deixo ir nas asas de Albinoni.
Cansado de andar às voltas,
Desaguei aqui e fui.

Fascinação da suavidade, dolente e pura,
Duma melodia leve e sã.
Como bálsamo, caíu em mim, uma chuva branda e fresca.

Subi de novo para além das nuvens.
Revi meu ser.
A casta verdadeira que minha alma tece.
Se espraia em mim o odor perfumado da beleza.
Arrumo minhas ideias e parto, de novo,
Para as sendas agrestes da existência.
Onde, inesperadamente, há furacões e vendavais.

Quero navegar sereno.
É medonho o mar enfurecido
Onde, por mais resistente, não há calado que resista…

Frente à Tapada, 7 de Agosto de 2017
7h43m
Ouvindo Albinoni
Jlmg


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