Ardem tensos…
Ardem tensos estes nervos de papel.
Fervem secos os meus sonhos
inquinados.
Quem os salva é a poesia.
Um mar a arder. Suave e belo.
Em chama permanente.
A fonte é pura.
Vem do fundo em lufadas frescas.
Iluminam e acalentam como brisa.
São de cera as minhas penas.
Derretem ao sol de inverno.
Lavei no mar as minhas mágoas.
Enxugo ao vento e saro ao sol as
minhas feridas…
Café Castelão em Mafra, 22 de Agosto
de 2017
19h25m
Jlmg
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