Tinjo-me de negro...
Fico invisível.
Tinjo-me de negro
E mergulho na escuridão.
Fico a observar esta magna assistência anónima
Que vai passando atarefada,
Na luta extrema da sobrevivência.
Nenhum ideal.
Não lhe resta nada para viver
Como gostava.
Que engrenagem fosca e estéril
A espreme
Sem deitar nada.
Que sujeição.
Quando chegar o fim,
Se perguntarão:
Afinal, para quê viver?
Mafra, 1 de Setembro de 2016
19h17m
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário