Discutia-se e meditava-se sobre a castidade...
No pensamento e nas obras...
Castidade e pureza.
Presunção e profundidade.
Ascetismo nos impulsos bem controlados.
Mesmo o sorriso não era aceite.
Pasme-se!
Dissolvia a personalidade!...
Sobrepeliz branca, pura e alvinitente.
No ar nem uma só mosca.
Uma mesa cheia, mas travão a fundo.
A gula espreita.
Valha-nos Deus.
Era assim que se moldavam os puros.
E à volta, atrás dos muros,
Escorria a fome e os abandonados.
Era "O Barredo" em estado puro!
A Catedral ao prumo...
Assim era o Porto.
Anos sessenta.
Mafra, "setemomentos" 18 de Setembro de 2016
10h14m
Jlmg
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