O meu quintal esquadrinhado
Esquadrinhei o meu quintal,
Depois de arado.
Como se fosse uma folha quadriculada.
Não fiz muretes.
Apenas linhas e espaços livres.
Semeei e plantei lá de tudo.
Alhos e cebolas.
Alfaces e rabanetes.
Feijão verde.
Couves galegas.
Até melancias.
No fim, tudo ficou igual.
Nem eu sabia onde ficara tudo.
Ao calor do sol,
Não passou muito,
Do chão surgia,
Como formigas ,
Amedrontadas,
Uns pontinhos verdes,
Sem grandes diferenças.
E, mais um pouco,
Surgiram as formas nítidas
Do que cada um era.
Digo-vos:
- Como ficou lindo o meu quintal.
Sem barreiras, em campo livre!...
Mafra, 10 de Setembro de 2016
9h9m
JLmg
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