Magnos mistérios
Há tanto ainda por descobrir
Nesta caminhada, aparentemente, sem sentido.
As razões verdadeiras de tanta inclemência
Que a natureza tem por nós.
Num repente, nos deixa nús, a arder no fogo do desespero.
Os nossos bens nos rouba atiçando-lhes o fogo do inferno.
O mar insano, avança voraz e destemido
pelas terras dentro, sem poupar viv'alma,
Tudo sepulta na destruição infame.
Chovem dos céus que até eram azuis,
Vagas de chuva desenfreadas,
Enxurrando os vales e as encostas.
Não há promessas nem clamores,
Por mais inflamados,
Que os sustenham.
Que impotência!
Tamanha maldade!
Grande mistério!...
Mafra, 7 de Setembro de 2016
9h52m
Jlmg
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