O fluir das horas...
As horas fluem. As folhas vão caindo no fluir do tempo, certo e lento .
As notas breves se sucedem doces, em suave melodia.
Capaz de apagar as mágoas e curar todas as feridas.
Letra a letra, se vai escrevendo o livro duma vida inteira, para lembrar.
Incessante, a fonte escorre e enche, pura de água, o lago fresco.
Invisível, o vento soa e sopra as núvens que vagueiam no céu, na paz da liberdade.
Cobrem-se de verde os campos após as sementeiras.
Em compasso livre se repetem as quatro estações do ano.
Como é bom saber que a bonança vem sempre, depois da tempestade.
Bar Castelão, 28 de Agosto de 2019
10h38m
Jlmg
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