domingo, 1 de setembro de 2019

Minhas amarras

Minhas amarras
Desprendi as amarras à minha alma.
Criada para voar alto,
Estava presa ao cais da frivolidade.
Que deslumbramento se lhe abriu à frente.
Horizontes ocultos ficaram à vista.
Se alargou o mundo. 
Novas dimensões da existência se abriram de par em par.
É ilusória apenas a fronteira entre esta vida e a que virá depois.
Tudo que se semear nesta virá a seguir a cem por um.
Uma voz interna mo diz claramente e eu creio pela sua luz.
A chave de oiro é minha decisão de liberdade...
Ouvindo Schubert - Impromptu No. 3, Op. 90 (Kissin)
Bar Castelão, 1 de Setembro de 2019
9h56m
Jlmg

Sem comentários:

Enviar um comentário