segunda-feira, 27 de março de 2017

Minhas fraquezas...

Minhas fraquezas…
 
Não me mordem as fraquezas.
São muitas e constantes.
As saúdo e as venero.
Me obrigam a estar atento
E a cuidar delas.
São o motor perene da minha vida.
Sem elas fácilmente me convenceria
De ser um rei.
Condenado à desilusão.
Na verdade era de barro.
Quanto mais se tem e sobe
Maior é o trambolhão…
Gosto de não dar nas vistas.
Rentinho ao chão.
A queda é pequena.
E logo reparada.
Há sempre quem acuda
E deite a mão…
Para quê voar?
Ver de cima o mundo.
Sem o sentir…
Bem melhor é viver nele.
Sentir o seu pulsar.
Ouvindo Brahms, concerto nº 1 em piano
Manhã de chuva
Mafra, 27 de Março de 2017
9h06m
Jlmg

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