Meu alimento
Não me alimento de vento nem do mar a bramir.
Meu regalo é o sol e a liberdade de poder voar;
Saborear a aurora e o pôr do sol,
Quando a praia se enche de gaivotas contemplativas.
Adoro ver chegarem, pelo amanhecer, à areia os barcos dos pescadores a esbordar de pescaria.
A alegria irrequieta das andorinhas antes de a noite deixar cair seu cortinado de negrume.
Com saudade, relembro - era eu criança - o céu estrelado, pouco antes de adormecer.
E, depois, sonhar que, um dia, - homem feito - seria minha a vez de ir pró mar...
Berlim, 26 de Janeiro de 2020
12h50m
Jlmg
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