Grande banquete
Depois das vinhas, à vinda da escola,
corríamos as vinhas, à procura de gaipas.
Restos de uvas esquecidas.
Enchia-mos as camisas, o mais que
cabia.
Sentávamo-nos na relva e, felizardos,
regalávamo-nos à grande.
Alegria de graça.
Depois era o banho.
No rio ou no tanque da tripa.
Só saíamos de lá quando a noite caía.
Mais um dia de sorte.
Era a festa de Outono.
Não há dinheiro que pague.
Quem me dera voltasse!...
Berlim, 1 de Fevereiro de 2020
13h21m
Jlmg
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