Demasiadas coincidências…
São demasiadas para serem só coincidência.
Cada vez que saio para a minha caminhada, de manhã ou não,
Se repetem encontros. Topadas da chiola nos mesmos buracos.
Os mesmos cães e donos pela trela.
Até a velhota dos sacos, não andrajosa, vem sentar-se , em frente, no banco do recreio infantil.
O mesmo bando despreocupado de corvos e melros pretos.
Só as folhas que caem lá de cima, de secas e amarelas, não o são.
E, quando volto ao meu prédio, é o mesmo elevador que me leva ao quarto andar…
Ouvindo HAUSER - Adagio (Albinoni)
Berlim, 29 de Outubro de 2019
9h52m
Jlmg
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